Castração de pets em Primeiro de Maio
Foi realizado em Primeiro de Maio, o programa estadual de animais abrigados. Foram castrados 116 animais, cachorros e gatos, machos e fêmeas, para controle de zoonoses. Os animais estão abrigados numa Ong e espaços de protetores independentes.
A iniciativa é da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, com recursos de emendas parlamentares e parceria com a Prefeitura de Primeiro de Maio. A indicação foi do Deputado Estadual Luiz Cláudio Romanelli.
As castrações aconteceram nos dias 16 e 17 de outubro, através do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos, por iniciativa da Sedest, que pretende o controle populacional dos animais, prevenindo também as zoonoses. Segundo a veterinária Girlene Jacob, “a castração é o método mais seguro e eficaz para o controle populacional e prevenção de zoonoses. A castração não só previne a gravidez indesejada, como protege o animai. Por isso, quando mais cedo o animal for castrado, melhor. Nas fêmeas previne o câncer de mama, tumores de útero e, nos machos, previne tumores de próstata, além de diminuir fugas e consequentemente, brigas em ruas e atropelamentos”, explicou.
Com a pandemia, o Governo do Estado do Paraná, redobrou a atenção para o tema. Campanhas de sensibilização foram desenvolvidas para evitar que os cidadãos, por medo de doenças e outros fatores, deixem seus pets a própria sorte. Além do sofrimento causado pela fome, sede, calor excessivo e chuva, os animais abandonados são mais suscetíveis às doenças e oferecem um risco maior à saúde das pessoas. Sem controle, eles procriam e aumentam os problemas enfrentados pela sociedade. O Secretário de Estado, Márcio Nunes, reforça a importância do programa. “É uma forma de cuidar de nossos animais, evitando o consequente abandono. É um problema de toda sociedade e estamos com uma equipe capacitada para dar atenção a todos os paranaenses, cuidando da saúde do homem, do animal e da sua interação sustentável com o meio ambiente”, disse.
As prefeituras contempladas definem os critérios de atendimento (Cad Único, protetores, OSC, animais de rua, etc), de acordo com a realidade do município e agendam os procedimentos. No momento da inscrição, os tutores recebem as orientações pré e pós-operatório, e, após a intervenção cirúrgica, a medicação a ser ministrada em casa. Nessa etapa, 80 municípios serão atendidos, com investimentos de R$ 2,24 milhões. A meta é que, até 2022, cerca de 70% dos municípios paranaenses tenham recebido as unidades móveis para castração dos animais.
Em Primeiro de Maio, a castração aconteceu na Praça da Igreja Matriz de Ibiaci e foi executada pela empresa Clinicão, de Curitiba, uma das vencedoras do certame. Foram inscritos 116 animais.