Prefeita sofre derrota na Câmara de Vereadores
A Prefeita Bruna Casanova, de Primeiro de Maio, sofreu uma grande derrota política no início do mês, na Câmara Municipal. Os vereadores rejeitaram a possibilidade de venda dos terrenos do município, impondo uma derrota fragorosa à administração.
Cinco vereadores votaram contra a venda dos terrenos e apenas três votaram favoráveis. Foram eles: Gilmar Martins (chuchu), José Oscar e Preto Motoca. O Presidente da Câmara, Vander Limão, embora não tenha votado, demostrou claramente ser favorável à venda dos terrenos. O presidente só vota em caso de empate.
Votaram contra: Marilza Marçal, Diego Tódero, Nivaldo de Souza, José Aparecido de Souza (Nena) e Hamilton Antunes (Miltinho Chapada). O projeto de lei, enviado pela prefeitura, pretendia vender vários terrenos institucionais, de loteamentos diversos.
A administração da Prefeita Bruna Casanova pretendia vender os terrenos para, segundo ela, realizar algumas obras no município, como o asfalto no Parque Industrial, que iria beneficiar principalmente a própria prefeitura, uma vez que, no local, estão vários barracões utilizados pelo município.
A derrota, vergonhosa, mostrou que a administração não anda muito bem com os vereadores. A venda dos terrenos deveria ter sido realizada com antecedência e não no final do mandato, numa clara tentativa de “acertar” as contas. Se é que haja a necessidade de vender alguns terrenos institucionais, o caso deveria ter sido feito no início do mandato. Terrenos institucionais são a cota que cabe à Prefeitura quando é feito um loteamento.
A atual administração não tem priorizado algumas obras. Existem obras onde se gasta demais, inviabilizando a construção de outras. Um exemplo são os muros faraônicos da Paranatur, investimentos exagerados no lago e excesso de viagens da Prefeita e seus assessores.
Os terrenos institucionais estavam localizados no Loteamento Beira Rio, Residencial Renzi, West Ville, Vilar Mauro Canato, Loteamento Dois Irmãos I e II, Residencial do Vale e Condomínio Lago Azul, totalizando cerca de 12 terrenos. A venda de imóveis públicos só pode ser utilizada para adquirir outros imóveis e não para fazer obras.