Sertaneja

Sertaneja reajusta água com índice abusivo

O Samae – Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Sertaneja, promoveu um aumento nas tarifas de água que vem sendo considerado abusivo pela população. O reajuste aconteceu em abril deste ano e foi aprovado pela maioria na Câmara. Somente três vereadores votaram contra o índice, que foi de 24,13%, bem acima dos índices do INPC e da correção do salário mínimo. O INPC em 2016 ficou na casa dos 6,58% e, em 2017, até setembro, foi de 1,24%, portanto bem abaixo do índice aplicado. O Samae – Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Sertaneja, promoveu um aumento nas tarifas de água que vem sendo considerado abusivo pela população. O reajuste aconteceu em abril deste ano e foi aprovado pela maioria na Câmara. Somente três vereadores votaram contra o índice, que foi de 24,13%, bem acima dos índices do INPC e da correção do salário mínimo. O INPC em 2016 ficou na casa dos 6,58% e, em 2017, até setembro, foi de 1,24%, portanto bem abaixo do índice aplicado.

Segundo o diretor do Samae, Joel Domingues de Campos, “a receita da autarquia não cobria as despesas. Antes havia um repasse mensal pela Prefeitura para suprir o déficit do Samae, mas foi cortado. Daí a necessidade desse reajuste. Cobramos somente a água porque o município não possui esgoto. O tratamento da água é feito manualmente”, explicou.

Com a aprovação da tabela progressiva, o custo da água até 10 m3 chegou a R$ 25,00. Porém, quanto mais se gasta, maior é a taxa, chegando a R$ 229,40, caso o consumidor utilize mais de 50 m3 por mês. A partir daí é cobrado mais R$ 7,75 o m3, numa expressiva escala de valores.

Na época a população não se deu conta dos índices reajustados. Porém agora, o grita é geral, pois no calor o consumo de água aumenta, elevando a conta a valores estratosféricos. A direção do Samae culpa as administrações anteriores que não teriam promovido reajustes durante um longo período, obrigando agora a implantação da tabela progressiva e o reajuste acima da média.

Segundo o vereador Fábio Valério, “fomos contra esse índice e a tabela progressiva porque sabíamos que iria atingir o bolso do consumidor. O Prefeito deveria ter economizado em outros setores e ir realizando aumentos escalonados, a médio prazo. A paulada veio duma vez e agora a população está sentindo. Em muitos casos, a conta de água dobrou de preço”, reclamou.