Sertanópolis

8 anos de maquiagem e bijuterias. Parte II: Saúde

Algumas pessoas sabem o que é um hospital de campanha. É onde são atendidos os soldados no campo de batalha e em outras emergências, como houve na pandemia. São instalações, muitas delas construídas sob uma lona ou de forma precária. O importante é que os hospitais de campanha possuem médicos, enfermeiras e técnicas de enfermagem que atendem a contento os que delas necessitam.
Não basta ter um caixote, uma fachada pintada, piso trocado, ar condicionado, se o mais importante não houver. A administração do Sr. Aleocídeo, tratou de embelezar o hospital, mas deixou de lado o principal: A equipe médica, o atendimento. Valorosos funcionários se desdobraram para o atendimento à população, mas não tinham muito o que fazer. Faltavam pessoal, médicos, enfermeiras, atendentes.
Isso o Sr. Aleocídeo não fez. Nem ao menos agradeceu aos deputados que indicaram recursos para a reforma do prédio, aquisição de carros, van, ônibus e ambulâncias. Vamos fazer justiça. Na sua revista, ricamente ilustrada, paga a peso de ouro a uma agência de propaganda de Londrina, não há nenhuma citação dos nomes que realmente contribuíram para que as melhorias acontecessem. Todos sabem que o município não possui recursos próprios para uma grande obra. Quando é realizada, a verba é destinada por deputados estaduais, federais e os governos do Estado e da Federação.
Vamos fazer justiça e fazer aquilo que o Sr. Aleocídeo não fez em sua magnífica revista. Vamos agradecer, primeiramente ao Governador Ratinho Júnior, a Sra. Dilma Roussef e Michael Temer, então presidentes na época e os deputados Alexandre Curi, Thiago Amaral, Cobra Repórter, Tercílio Turini, Aliel Machado, Luisa Canziani, Leopoldo Meyer e tantos outros que ficaram de fora da revista feita para promover apenas uma pessoa: O pagador da promoção pessoal.
A construção do Pronto Atendimento de Urgência, ao lado do Hospital estava programada desde os tempos da gestão Reinaldo Ramos Reis. O mesmo aconteceu com a base do Samu e com a Unidade de Saúde do Jardim Amâncio Secco. Nada foi feito pelo Sr. Aleocídeo. Tudo já estava planejado e acabou caindo no colo dele, sem nenhum esforço.
O que realmente deveria fazer, não fez. A fachada do hospital, por fora, foi modernizada, pintada e melhorada. Porém, um dos setores mais importantes de um hospital, a lavanderia, no fundo de um porão, não recebeu nenhuma máquina nova, ficando apenas com sucatas.
A lavandeira é importantíssima, pois é a responsável pela higienização de lençóis, uniformes, fronhas e cobertores usados por pacientes e pelos funcionários. A atual prefeita, Ana Ruth Secco encontrou a lavanderia do hospital com os equipamentos sucateados, enferrujados e sem funcionar. Foi obrigada a adquirir nova máquina de lavar, calandra e outros equipamentos. Infelizmente esses equipamentos não apareciam aos olhos da população, mas eram muito importantes na higienização das roupas. Talvez se estivessem na avenida, onde o povo pudesse ver, teriam sido adquiridos. Voltamos à afirmar: A administração Aleocídeo foi a mais enganadora de todas. Cuidou apenas de aparências, da maquiagem, sem ir fundo nas obras estruturantes, que eram necessárias, como casas populares, saneamento básico, geração de emprego e renda, com a atração de indústrias, agricultura familiar, escolas em período integral e contratação de médicos para o atendimento da população. Sua atenção foi voltada para o belo, o exagero. Fez um chafariz no Lago Tabocó, que vive quebrando. Para isso teve que construir uma caserna que mais parece um banheiro, perdido no meio do nada. Até o letreiro, enorme, foi mal dimensionado. Há um poste e um coqueiro bem em frente. Ninguém consegue tirar uma foto que não seja de lado. Ora, bastaria fazer um pouco menor ou em outro local.
E o desafio continua. Cite uma, apenas uma obra construída da fundação a cobertura pela administração de oito anos de Sr. Aleocídeo. Não vale reforma, nem obras supérfluas, como o chuveirinho no Lago, lampadinhas coloridas e outras bijuterias. Na próxima edição, vamos continuar provando, página por página, que a administração Aleocídeo foi uma enganação. Em tempo: honestidade não é uma virtude. É um dever de todos os políticos.

Esse era o estado que se encontrava a lavanderia do Hospital São Lucas. A atual administração foi obrigada adquirir novas máquinas. O povo não via porque estava num porão e não dava para ver da avenida. Equipamentos enferrujados e sucateados. Porém, o visual da fachada estava on.