8 anos de maquiagem e bijuterias. Parte XXI: O ridículo “beijar criancinhas”
Uma das coisas que o Sr. Aleocídeo mais gosta é abraçar e beijar criancinhas. É o suprassumo da demagogia. As crianças, pobres inocentes, aceitam passivamente, tamanha cara de pau. Aliás, beijar criancinhas é fato venéreo da maioria dos políticos demagogos. Beijou criancinhas, de cara perdeu meu voto.
Porém, não era apenas tirar fotos com criancinhas seu grande problema. Pior ainda era cumprimentar pobre. Tide limpava as mãos. Pessoalmente, enquanto trabalhamos na prefeitura, pudemos comprovar inúmeras vezes. Atendia uma pessoa humilde que, imediatamente, dava as mãos para o prefeito. Ele procurava não cumprimentar, disfarçava, mas, se não houvesse jeito, acabava pegando nas mãos do pobre coitado. Logo após o atendimento, corria para o banheiro para lavar as mãos. Nos comícios, dava um tapinha no peito ou nas costas, mas evitava, a qualquer custo, pegar nas mãos do eleitor.
Tide tem e sempre teve, ojeriza a pobre. Para ele, o pobre, eleitor, não passava de um mero instrumento de escada para chegar ao poder. Numa das campanhas, aconselhamos o senhor humildade a parar de circular com uma potente S10 na época. Pedimos que, ao visitar alguém, algum compromisso político, utilizasse um carro de sua firma, mais humilde. Afinal, a ostentação não era bem vista perante os eleitores. Aconselhamos e imediatamente fomos demitidos do staff da campanha. Na ocasião, Tide perdeu a eleição para Dr. Luis. Chegou a fazer o ridículo fato de protocolar no cartório do Lincoln, um documento que ele e o vice, na época, Totonho Zanin, iriam doar os salários para construir casas.
Quando finalmente ganhou… recebeu durante oito anos e não doou pixirica nenhuma para ninguém. Botou tudo no bolso. Mais uma vez, pura demagogia. Nesse item, o Sr. Aleocídeo é campeão. Creio não ter conhecido alguém mais demagogo, enganador, mentiroso, falso e dissimulado que Balzanello. Arrependo-me amargamente de ter postado, em nosso jornal, matérias enganosas desse cidadão. Na época, pagando a faculdade de uma de minhas filhas, fui obrigado a ser abduzido pelo poder financeiro. Paguei a faculdade, mas me doeu muito na alma e na consciência.
Tudo que o Sr. Aleocídeo fazia tinha um “que”, de falsidade, de demagogia. Somente que o conhece ou o conheceu intimamente sabe do que estou falando. Os mais próximos vão concordar comigo. Os mais distantes, talvez não saibam da missa, um terço.
A demagogia é tão grande que nunca agradeceu uma pessoa sequer. Sua prepotência, arrogância e falta de hombridade, superam quaisquer motivos. Sim, concordo que demorei muito para abrir os olhos. Por necessidade, à época, por falta de conhecimento, por carência financeira. Agora, não me cega mais. Jamais irei aplaudir ou defender esse cidadão. Primeiro porque o período de necessidade acabou, graças a Deus. Segundo porque agora sei o quão falso e demagogo é esse cidadão, que se utiliza das pessoas somente quando precisa. Trata as pessoas com desprezo, com arrogância, com mediocridade.
Nunca mais. Ele, não. Vamos renovar. Vamos dizer não ao passado, ao coronelismo. Senhores feudais devem amargar no mármore do inferno. #tidenao