Sertanópolis

Reforma do Hospital apresenta falhas

A reforma do Hospital São Lucas, em Sertanópolis, tem apresentado inúmeras falhas na execução do projeto. Não bastasse o subdimensionamento do escoamento de águas pluviais, o local reduzido para o estacionamento das ambulâncias e inúmeras gambiaras elétricas e de acabamento, agora apareceu a falta de caixas de tomadas nos quartos e instalações.

Segundo fomos informados, depois de pintadas as paredes e até aplicado massa corrida, perceberam que diversos locais não tinham caixas para a instalação de tomadas e interruptores. A falta de fiscalização ficou evidente e a culpa recai sobre o Secretário de Saúde, Ilto de Souza e os fiscais da obra, como engenheiros e arquitetos, incluindo o Prefeito, que quase todos os dias vai até o hospital para ver como andam as coisas.

Após a constatação da falha, as paredes foram cortadas para passar as mangueiras com fios elétricos. Uma falha imperdoável, já que se trata de uma obra pública e que está sendo paga com dinheiro do contribuinte. A pergunta que se faz é: Quem irá pagar a despesa? Ninguém viu isso antes? Não estava previsto no projeto?

Não bastasse, também não foram embutidos os encanamentos de oxigênio, tanto na emergência quanto na reforma do hospital. O puxadinho apresenta inúmeros problemas e os vereadores não fiscalizaram a obra, sendo cúmplices da falta de qualidade da edificação.

A construção do puxadinho está abaixo do nível da avenida. Dessa forma, qualquer garoa ou chuva, acaba inundando a farmácia e salas de atendimento. Para corrigir o problema, o piso teria sido quebrado para a colocação de um tubo de escoamento de águas pluviais com maior capacidade. Uma coisa simples que poderia ter sido detectada com antecedência, já que a obra está sendo construída com dinheiro do contribuinte. Total falta de planejamento e fiscalização.

Recortes em quase todas as paredes e ambientes do hospital para instalação elétrica, de água e oxigênio às pressas, após identificada a falha, com obra em fase de acabamento (pintura). E quem vai pagar a conta?

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