Sertanópolis

8 anos de maquiagem e bijuterias. Parte XXIX:O Senhor dos Anéis

Um filme famoso tratava sobre o poder que um determinado anel daria ao seu proprietário. Era um anel mágico e maligno que precisa ser destruído, antes que o mal o consiga.
Deixando a ficção de lado, em Sertanópolis, é preciso destruir o anel, para que o mal não triunfe. Só depende de nós. Precisamos fazer a nossa parte. Acreditar, dar o seu voto para combater o mal. Pessoas interesseiras que apenas desejam status, vaidade e, quiçá, uma forma de amealhar uns trocados a mais.
De um lado, estão pessoas do bem, sérias, comprometidas com a cidade e seu progresso, sem ligar para seu posicionamento ou organização. Querem apenas deixar sua marca, a exemplo de seu falecido pai, Amâncio Secco, prefeito em duas ocasiões e colocado entre os melhores prefeitos que Sertanópolis já teve. Inúmeras e importantes obras marcaram suas administrações. Contrariou pessoas, que desejavam usufruir do cargo e guardar valores. Foram tempos difíceis, de muito sofrimento e dedicação, numa época que Sertanópolis podia contar com pessoas empenhadas em fazer a cidade crescer, expandir, se desenvolver.
No outro lado, há pessoas interesseiras, vaidosas, dúbias e incertas. Pessoas que já tiveram envolvimento com a Lei Maria da Penha, algumas até condenadas. Outras vaidosas, que possuem interesse próprio e cujo único objetivo é satisfazer seu ego, sua arrogância. Não precisa ser prefeito. Porém, sua vaidade o domina, sua identidade oculta. Algumas interessadas apenas em lucrar alguns tostões a mais. Tostões do dinheiro público, do povo. Foi o caso da sede da Câmara, lembram? Milhares de reais investidos de forma irresponsável e duvidosa. Acabou dando em nada. Apenas serviu para enterrar o dinheiro do povo numa pretenciosa e faraônica edificação que não saiu do alicerce, mas que consumiu muito dinheiro, sem ao menos, se mostrar necessária.
Alguns tem verdadeira ojeriza pelo trabalho. Trabalhar prá quê? Se é possível receber sem fazer nada. Ficar sentado numa sala com ar condicionado, esperando o pagamento chegar. Assim caminha a humanidade.
Cada povo tem o governo que merece e Sertanópolis merece muito mais. “Ah, mas ele foi um bom prefeito”. Prove! Podemos e já provamos que a coisa não é bem assim. Passar borra de café nas ruas não é administrar bem. Ser honesto não é uma virtude, mas uma qualidade que todos deveriam ter. Convivemos por muitos anos, com políticos cuja capacidade de discernimento entre o bem e o mal era muito tênue.
Zero casa popular, zero indústrias, zero melhorias no Saae, zero previsão para o futuro, zero meio ambiente, zero planejamento. Zero iluminação pública, zero limpeza urbana (acabou com todos os garis), zero guarda municipal (estava no seu programa de governo). Foi bom prá você?
Seu plano de governo previa a construção de um novo hospital. O antigo acabou ficando apenas com uma mão de tintas. Equipe médica diversificada. Onde? Não contratou. Dar atenção especial à segurança (dever do Estado) e criar a guarda municipal. Aumento do emprego com crescimento industrial.
Esses são algumas de suas propostas de governo. Lembra, Tide? Não realizou nem metade do que prometeu. Poderia ter feito muito mais. Aí sim, daria o braço a torcer e teria nossos elogios. Como não foi o melhor prefeito, ficou apenas na regular, trivial e costumeira administração, nos perdoe, mas deve ir para a casa, dar a chance para quem deseja mostrar trabalho.
Tide não. Tide nunca mais. Voltar ao passado, jamais.