Vem aí mais uma eleição
Dentro de alguns dias o processo eleitoral vai ganhar as ruas do país inteiro. Entretanto, eleição é uma ilusão muito prejudicial, pois as pessoas pensam que é fácil ganhar os votos dos eleitores, mas remédio de última hora não resolve e pode até matar.
Muitos candidatos, principalmente os candidatos a vereador, ficam poderosos. Prometem o mundo e o fundo, mas, na verdade, nem sabem o poder que um vereador tem ou o que ele faz. Muitos não sabem ao menos diferenciar um projeto de um pedido, muito menos o que é um veto.
Não pedem vistas, na maioria dos casos assinam sem ler o que estão assinando, apenas para puxar o saco do prefeito ou do presidente da Câmara. E, sem saber por quê, mas por terem muitos amigos e compadres, acabam por se eleger. Alguns até semianalfabetos ou alfabetizados funcionais. Daí, ao invés de se tornarem fiscais do povo, como deveria ser, passam a ser boizinhos do presépio público. Fazem o que são mandados em troca de favores aos eleitores, cabos eleitorais e parentes. Muitas vezes (quase sempre) pedem favores pessoais.
Portanto, é muito importante saber em quem votar. Se num boizinho de presépio ou numa pessoa que realmente tenha capacidade de ser o seu representante na Câmara de Vereadores. Aos vereadores cabe a obrigação primeira de fiscalizar os atos do Poder Executivo. Esta é sua principal missão. Ler o diário oficial, ver com muito rigor os famigerados “aditivos contratuais”, pois é justamente ali que corre o perigo. Ao vereador cabe saber o que é um veto ou um projeto. Se não sabe nem ao menos o que é isso, o que dirá saber fiscalizar.
Poderíamos citar aqui vários exemplos, mas, para não criar (mais) polêmica ainda, vamos nos ater apenas aos comentários e esclarecer os mínimos fatos.
Lembre-se que cada povo tem o governo que merece e, na hora de escolher o seu candidato, não se esqueça: Os próximos quatro anos, como será?