Problemas em rodovias do Paraná aparecem em diversas estradas
As principais são as rodovias BR 277 e BR 376, ambas federais. Os motoristas vêm sofrendo com as interdições parciais e totais nos últimos dias, em virtude das fortes chuvas que tem castigado o Paraná. As interdições parciais e totais deixaram o transito lento em alguns trechos, como a descida para o litoral, causando transtornos para os motoristas e caminhoneiros.
Os problemas podem trazer prejuízos no transporte da safra agrícola, que já foi iniciada, afetando o descarregamento de grãos no Porto de Paranaguá. O atraso e demora no deslocamento dos caminhões, podem trazer prejuízos de mais de meio milhão de reais. Segundo apuramos, após o fim das concessões dos pedágios, em novembro de 2021, os problemas vem se avolumando. A manutenção das estradas paranaenses ficou a cargo do DER – Departamento de Estradas de Rodagem, para as rodovias do estado e para o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, nas rodovias federais.
O DER informou que várias obras rodoviárias estão em andamento, em várias regiões do estado. Entre as rodovias estaduais que tiveram danos causados pelas chuvas e necessitaram de reparos, estão a PR 182, entre Salgado Filho e Flor da Serra do Sul, a PR 170, entre Bituruna e Pinhão, a Estrada da Graciosa (PR 410), onde ocorreram vários deslizamentos de terra, a PR 090, em Campo Largo e a PR 340, em Tibagi. Em Tamboara, a PR 492 teve afundamento no pavimento e a PR 445, sofreu rachaduras no acostamento. O caso mais emblemático e complicado é na PR 277, uma das poucas alternativas para o acesso ao Porto de Paranaguá. No trecho da Serra do Mar, vários deslizamentos, afundamento e abalo na estrutura do pavimento tem trazido preocupação para o agronegócio.
O desvio no KM 33 da BR 277 sofreu um desvio, o que deixou o trânsito lento, por mais de um quilômetro, ocorrendo congestionamento nas horas de pico. Perto dali, no KM 42, houve o deslizamento de uma encosta, que teve de ser contida com a instalação de telas de barreira, chumbadores e hastes. Mais da metade da obra já foi concluída, pois se trata de local de difícil acesso. Os trabalhos de recuperação da encosta devem ser prorrogados até o final de março.
O DNIT assinou um termo de cooperação técnica com o DER, para recuperação dos trechos afetados pelas chuvas.