Jaguapitã

Jaguapitã acaba com lixão a céu aberto

Vamos de notícia boa? Sim, porque de fake news, de gente que se esconde debaixo de apelidos, de mentiras, o mundo tá cheio. Faça como a gente: Põe a cara a tapa, coloca endereço, CNPJ, telefone. Está tudo no nosso expediente. Ahhh, mas tem contrato. Simples: participasse. A licitação foi aberta a quem quisesse e atendesse as exigências do edital. Mas deixa para lá. Enquanto os cães ladram, a caravana passa. Vamos aos fatos:

            No último dia 02 de março, a cidade de Jaguapitã deixou de ser uma vergonha ambiental. O antigo lixão, a céu aberto, que perdurava por muitos anos, foi encerrado. Foi inaugurada uma central de transbordo. A Secretaria do Meio Ambiente vinha, a cerca de dois anos, lutando para encerrar essa vergonha para o município. Primeiro foi preciso convencer os garimpeiros (catadores de reciclados) a abandonarem o local e se filiarem à Ascamar (Associação dos Catadores de Material Reciclável) de Jaguapitã.

            Embora no início o ganho tenha diminuído, a dignidade aumentou. Hoje, eles estão inseridos num barracão, com melhores condições de higiene e salubridade. O trabalho da coleta premiada tem favorecido a Associação, fornecendo material previamente separado. O lixo orgânico, que antes era misturado ao reciclável, diminui bastante, mas ainda precisa melhorar. Os catadores agora recebem cestas básicas e assistência social, além de contarem com o apoio da Prefeitura. Cerca de 20 famílias foram diretamente beneficiadas.

            Para que isso acontecesse, foi realizado um trabalho intenso e pesado. Maquinários apropriados foram utilizados para o aterro do lixo a céu aberto, uma cerca foi feita, para evitar que plásticos voassem para a plantação de cana de açúcar da Usina Alto Alegre. Inúmeras vezes, a Alto Alegre pediu para o problema fosse sanado, já que se arrastava por muitos anos.

            A situação era de desastre ambiental, numa área gigantesca, devastada pelo chorume, que corria a céu aberto, pelos rejeitos. Várias administrações passaram por Jaguapitã e nenhuma conseguiu resolver o problema ambiental.

            Hoje, o lixo é destinado a um aterro licenciado, autorizado por meio de licitação. Os caminhões de lixo descarregam na central de transbordo e, a cada três vezes por semana, são recolhidos e destinados a um aterro controlado, longe de Jaguapitã. Isso tem um custo expressivo para o município, mas nada que o meio ambiente justifique o processo.

            Segundo o Prefeito Gerson Marcato, “tem um custo sim, mas o meio ambiente agradece. Os catadores agora têm melhores condições, dignidade, saúde. O lixo não fica a céu aberto. A firma recolhe o lixo e leva para um aterro controlado. É muito importante que a gente faça a nossa parte. As futuras gerações vão agradecer. As administrações anteriores fizeram descaso com esse problema tão sério. Fico aliviado em conseguir resolver. Quero aqui agradecer a Fernanda Giorgetti, nossa secretária do Meio Ambiente, que se empenhou nessa batalha, nossos funcionários e todos que nos ajudaram. Sozinhos, não somos nada”, finalizou.