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Governo determina solução imediata para manutenção da frota

Governadora Cida Borghetti. Foto: Jonas Oliveira/ANPr

O governo determinou nesta quinta-feira (19) que a equipe de governo encontre uma solução imediata para que veículos oficiais do Estado não fiquem parados em oficinas por conta de questões administrativas e burocráticas. Ela ressaltou que não faltam recursos para o pagamento dos serviços e que os processos internos e da empresa contratada para gerir a frota têm que ser mais ágeis.

“A solução passa pela organização e o planejamento dos setores do Estado que mais demandam estes serviços. Também determinei a cobrança de todas as exigências contratuais da empresa responsável para que os veículos não fiquem retidos em oficinas. Temos recursos para pagar pelos serviços e o processamento tem que acontecer sem atrasos”, afirmou a governadora.

Atualmente, o Governo do Estado tem uma frota de 22.303 mil veículos e máquinas. Desses, 3.985 são novos, adquiridos nos últimos três anos. Outros 5.764 veículos estão em uso entre quatro e oito anos. A grande maioria – 12.554 – ultrapassa a idade de oito anos em uso.

Do total de veículos, 19.931 estão sob responsabilidade da JMK, empresa que venceu a licitação para realizar a manutenção da frota. Em operação efetiva, são 17.367 veículos e máquinas. Os demais são considerados inservíveis e deverão ser leiloados.

Nesta semana, 21,6% da frota tinha ordem de serviço para manutenção. Isto representa que 3.768 veículos têm pedidos de orçamentação (ainda em uso), estavam em conserto ou prestes a ser retirado. A maior parte é vinculada ao setor de segurança pública, que administra 10.351 mil viaturas em todo o Paraná.

PAGAMENTO – Em 2018, já foram efetuados 3.599 pagamentos à JMK, que totalizam R$ 4,7 milhões. Nesta sexta-feira haverá o pagamento de mais R$ 883 mil. No ano passado foram pagos R$ 57.011.544,65 para manutenção da frota. A relação entre a empresa e as prestadoras de serviço por ela contratadas é um ato entre particulares, com as regras estabelecidas entre as partes. O Estado não tem interferência nessa relação.

Fonte: Agência de Notícias