Saúde de Jaguapitã recebe capacete de ventilação
Um capacete de ventilação não invasiva, desenvolvido pelo curso de medicina e física de UEM – Universidade Estadual de Maringá, será utilizado pela Departamento de Saúde de Jaguapitã.
O capacete (helmet) de oxigenação começará a ser utilizado por pacientes internados com o Covid-19, com custo bem abaixo dos respiradores mecânicos (veja as vantagens dos capacetes de oxigenação no final da matéria). Os primeiros contatos aconteceram em maio, com a Dra. Alexandra Neuba, médica intensivista do Samu e do HU de Maringá, que orientou sobre a compra e benefícios do Helmet. A Diretoria Administrativa da Saúde e a Diretoria Clínica do Hospital Municipal de Jaguapitã procurou intermediar o capacete e a Miriam Demori da Associação dos Amigos do Hospital Universitário de Maringá, pediu uma pequena doação para manter os custos da associação, sem fins lucrativos. O agricultor Renato Franzoni fez a doação e o hospital recebeu 3 capacetes que vão auxiliar em muito a saúde de Jaguapitã.
Os capacetes foram entregues no último dia 02 de junho e recebidos pela Diretora do Departamento de Saúde de Jaguapitã, Gisele Moraes. e as informações repassada pela Diretora do Hospital, Camila Nóbrega.
Sobre os capacetes
O equipamento foi desenvolvido pelos professores Gustavo Dias, Luiz Cótica e Ivair Santos, do Grupo de Desenvolvimento e Inovação em Dispositivos Multifuncionais, vinculado ao Departamento de Física e por Edson Arpini Miguel, professor do Departamento de Medicina, da Universidade Estadual de Maringá.
O objetivo da utilização do capacete de oxigenação é melhorar a oxigenação dos pacientes com insuficiência respiratória leve a moderada, com ventilação não invasiva causada por SarsCov 2 e outros quadros respiratórios.
– Melhora da oxigenação e redução da hipoxemia clínica com redução do desconforto respiratório.
– Melhora do padrão gasométrico e evitar o uso de ventilação invasiva (intubação do paciente).
– Ausência de pressão localizada sobre a face, evitando lesões de face. Promove mais conforto ao paciente, viabiliza alimentação e hidratação via oral.
