Vereadores de Primeiro de Maio tiveram que devolver diárias
Através de uma ação do Ministério Público Estadual, os vereadores Elenilson José Espanholo, Laércio Bianchini, Donizete Treze Litz e Claudecir Sidnei Camilo, tiveram que devolver a quantia de R$ 1.140, cada um, referente à diárias que eles pegaram para viajarem para Curitiba, para assistirem a posse do Governador Ratinho Júnior e de deputados do Paraná.
A viagem ocorreu entre os dias 31/01/2019 a 01/02/2019. Com a correção, cada vereador teve que devolver R$ 1.289,85 além de pagar uma multa civil de R$ 570, em favor do Asilo Lar da Paz, administrado pelo Serviço de Obras Sociais N. Sra. Aparecida, de Primeiro de Maio. Na época, alguns vereadores chegaram a tripudiar dizendo que nada iria acontecer, que estavam certos e não sofreriam penalidades. A coisa não foi bem assim. Por sorte, não perderam os mandatos. A farra das diárias vem de longe. Essa foi a gestão que mais pegou diárias. Ainda em 2019, um grupo de vereadores foi para Brasília e um vídeo acabou circulando na cidade, mostrando os nobres edis numa lanchonete, embalados por música e cerveja. O vídeo teria sido feito equivocamente pelo vereador Laercio Bianchini e acabou vazando nas redes sociais. Ainda mais recentemente, os vereadores criaram um fundão para reformar o prédio da Câmara que está abandonado e não devolveram um centavo sequer para o Executivo, como é de praxe acontecer, todo final de ano.
No início desse ano, novamente, uma péssima notícia. O Ministério Público Estadual abriu investigação sobre o recebimento de um dinheiro extra, feito por alguns vereadores de Primeiro de Maio, a título de ressarcimento por sessões extraordinárias. A lei já havia sido revogada a muito tempo e a Constituição Federal não prevê esse tipo de pagamento. Novamente estão envolvidos os vereadores Pinguinha, Montanha, Laércio, Treze e Ligeirinho. Alguns vereadores da gestão passada (Zé da Arara, Diego Tódero e Luzia Clávero). Esse tipo de uso indevido do dinheiro público pode gerar uma Ação por Improbidade Administrativa, cabendo até a cassação do mandato ou a perda dos direitos políticos.
Um péssimo exemplo de administração do dinheiro público.