Sertanópolis

8 anos de maquiagem e bijuterias.Parte XXIII: O salobro insalubre

Somos uma verdadeira fonte de pesquisa e informações. Em junho de 2014, os servidores do Serviço Municipal de Saúde (Sermusa) aderiram a uma greve, por melhores condições de trabalho e salário. A paralisação foi deflagrada através de um comunicado enviado ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipal de Sertanópolis (Sindsert), cuja presidente na época era Vera Lúcia do Amaral.
Na época, o serviço de saúde possuía cerca de 160 profissionais, entre enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem, entre outros profissionais. Os funcionários do Sermusa se concentraram defronte o Hospital Municipal São Lucas e o prédio da Prefeitura. Nem todos os funcionários aderiram à greve, receosos de represálias pelo Prefeito perseguidor. O acontecimento foi matéria no jornal Folha de Londrina e está no site do Sindicato dos Servidores Municipais da época.
Os funcionários entraram em greve reivindicando melhoria e reposição salarial. A servidora Lucilene de Fátima Angelo Bonfaim chegou a ser perseguida pelo prefeito, que a acusou de estar fazendo um “motim”. Em entrevista à Folha, o prefeito negou tudo, disse que iria conceder reajuste e o leão virou um gatinho perante a imprensa.
Porém, em pleno domingo, Tide baixou um decreto determinando os descontos nos vencimentos pelos dias parados e a exoneração imediata dos grevistas ocupantes de cargos em comissão.
Então?
Lembram-se?
Esse era o prefeito que levava pizza e refrigerante no hospital para agradar os funcionários e fazer um média, temendo nova greve. Esse é o Tide, desumano, que ameaçava funcionários, que fizeram greve e foram perseguidos.
Esse é o Tide que quer voltar, ele tem uma calculadora na cabeça e nenhum sentimento no coração. Você funcionário do Sermusa, lembre-se disso e não se deixe levar por uma pizza ou um refrigerante. Está comprando votos, fazendo vocês esquecerem os anos que ficaram sem receber por insalubridade, que foram tratados como escravos na senzala pelo Senhor Feudal, pelo Coroné. Querem voltar a esse tempo? Bem, tem todo direito, afinal, cada povo tem o governo que merece. Eu não quero isso para minha cidade. Este texto é de responsabilidade do jornalista Getulio Soares, no expediente (pág. 03 estão todos nossos dados). Sejam machos e nos processem, desafiamos. Só não esqueça que se vierem com conversa fiada, vamos reverter o processo para denunciação caluniosa e depois partir para a compensação financeira. Nosso advogado adora.

Lembrem-se: ELE NÃO.