Abatedouro faz adequações para abate de suínos em Sertanópolis
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) exige algumas adequações necessárias para o abate de suínos, de acordo com a legislação vigente. A anos não era realizado o abate de suínos devidos a uma série de novas normas, as quais o Abatedouro Municipal não possuía.
Segundo o Secretário de Vigilância Sanitária de Sertanópolis, Erick Pissinati, “com as adequações voltaremos a realizar o abate de suínos, atendendo uma solicitação de nossos produtores rurais, que não possuíam um local adequado. Além disso, iremos resolver o abate clandestino, que é muito importante para a saúde da população. Antes os produtores tinham que recorrer a outros frigoríficos, o que aumentava os custos de produção”, afirmou.
Aproveitando as adequações, está sendo revisada toda a parte elétrica e estrutural do estabelecimento, que são bem antigas. O abatedouro foi construído em 1981 e, de lá para cá, passou por duas reformas, sendo uma na administração do ex-prefeito Reinaldo e outra no primeiro mandato do ex-prefeito Tide.
De acordo com o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi editada uma instrução normativa sobre o abate de suínos, em 1918. A instrução exige um boletim sanitário, emitido por veterinário habilitado. Além disso, todo processo ante e post morten deve ser controlado rigorosamente. As instalações devem ter azulejos no piso e paredes, pocilgas individuais, local para resfriamento da carcaça e o conjunto cabeça, papada e língua deve ser removido da sala de abate, logo após o post mortem. Antes, os animais devem passar por um chuveiro e serem insensibilizados.
O abate propriamente dito, consiste na instantânea e completa inconsciência do suíno antes do abate, geralmente feita por choque elétrico, com alta voltagem e baixa amperagem, atrás da orelha do animal (fossas temporais), com duração de 6 a 10 segundos. Posteriormente, o animal é preso, por uma das pernas a um transportador aéreo.