Prefeito nega reajuste aos servidores
O Prefeito de Bela Vista do Paraíso Fabrício Pastore (Jacaré), disse não aos professores e servidores municipais. No início de fevereiro, alguns professores foram até a Câmara Municipal participar de uma reunião com os vereadores. A maioria não se posicionou.
Mediante a falta de diálogo, os professores solicitaram à APP Sindicato que participasse de uma reunião com a presença do prefeito Jacaré. O prefeito não compareceu e mandou o departamento jurídico. Os professores ficaram indignados, pois haviam pedido uma reunião com o prefeito e não com o Jurídico. Nessa reunião já foi dito que os professores não teriam reajuste. Foi marcada uma nova reunião e, mais uma vez, não tiveram resposta. Pela terceira vez consecutiva foi agendada nova reunião, para que depois não fosse dito que os professores foram intransigentes, que não queriam diálogo, essas coisas de políticos demagogos, para se defenderem.
Na quarta reunião, o Prefeito dissimulado falou que “não estava sabendo do que se tratava”. Pediram uma nova reunião para que o prefeito respondesse Sim ou Não.
Para surpresa, tristeza e decepção dos professores, a resposta do Sr. Fabrício Pastore foi NÃO. Um sonoro não à educação, aos professores que se esforçam para a educação não parar, apesar de todas as dificuldades na pandemia. O reajuste salarial também foi negado a todos os servidores municipais. Essa história que o Governo Federal proibiu aumento na pandemia é balela. Existe o poder discricionário dos estados e municípios. Com isso, o comércio também sofre, pois é menos dinheiro circulando. Os impostos só aumentam, o IPTU está aí e essa administração mostra que, na época da campanha, falava uma coisa dizendo que iria ficar ao lado dos trabalhadores, dos funcionários públicos, etc e tal.
Após assumir a Prefeitura, Jacaré mudou o discurso. Alguns funcionários tiveram o salário praticamente dobrado (basta ver no Portal da Transparência. O vereador Pascoal, que tanto criticava a gestão passada, tem mostrado o outro lado da moeda. Diz que a situação está difícil, mas nada faz para aumentar a receita. É preciso rever as horas extras, a insalubridade, os benefícios para alguns.