Sertanópolis

8 anos de maquiagem e bijuterias – Parte I

O ex-prefeito Aleocídeo Balzanelo se vangloriou por haver cumprido a missão de prefeito, compilada numa revista ricamente produzida, com inúmeras e supostas obras e conquistas. No entanto, a coisa não é bem assim. A partir dessa edição, vamos analisar a revista e passar em revista alguns dados interessantes que desmitificam o que ele chamou de “transformação” de Sertanópolis.

            Tide mudou mais de partido que mudar de roupa. Sem companheirismo, deixou de lado a vice no primeiro mandato, Célia Rafaeli e trocou por Edson Pedro Filho. Às vésperas das eleições, tentou apoiar o empresário Oscar Hoffmann, que acabou por desistir de concorrer ao cargo de prefeito. Ou seja, traiu o seu vice, dando apoio a outro candidato e, por fim, foi traído mais uma vez. Tide, como é conhecido, é daquelas pessoas que, quando algo ou alguém não lhe serve mais, troca por outro. Não existe a palavra companheirismo, amizade, fidelidade, em seu dicionário.

            Pessoa de posses, sempre viu na prefeitura uma empresa que precisa dar lucro financeiro. O lucro de uma administração deve ser social, para as pessoas, para o povo e não para os bancos.

            As peças teatrais das quais se vangloria eram todas de companhias teatrais de outros municípios. Na cidade, não investiu nada na criação de uma companhia de teatro do município, nem ao menos numa banda ou fanfarra municipal. Não formou uma base cultural sólida e constante. Preferia pagar para uma empresa de fora, ao invés de formar talentos na cidade.

            Em nossa próxima edição, vamos mostrar algumas das obras de reforma e veículos conseguidos com recursos do Governo Federal e do Estado, viabilizados através de emendas de deputados que nem ao menos foram citados na revista. Não fosse o empenho de vereadores e pessoas influentes da cidade, por si próprio não teria conseguido nada, pois nunca fincou raízes com grupo algum. Tide passou pela extinta Arena, pelo PFL, pelo PT (nos tempos áureos de Lula e Dilma), PRN (de Fernando Collor) e PDT, de Jaime Lerner. Ou seja, ideologia zero. Essa sequência de traição partidária o colocou como pessoa não confiável perante os políticos do Estado.

            Desafiamos citar uma obra, apenas uma obra que tenha sido realizada, da fundação ao teto. Não vale obra com recursos do governo, enviada por deputados e através de emendas. Não entra na lista reforma, pintura, quebra galho. Obra com recursos próprios, do município. Entraremos em detalhes na parte II dessa interessante novela.