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Moradores reclamam de atraso na reforma da ponte

Moradores de municípios vizinhos à ponte do Porto Capim, sobre o Rio Paranapanema, na divisa dos estados do Paraná e São Paulo, estão revoltados com o atraso nas obras de recuperação da ponte, no final da Rodovia PR 170. A obra, que teria um prazo de conclusão de 60 dias, foi totalmente interditada no último dia 16 de novembro. No entanto, já se passaram quase 120 dias e a obra está paralisada.

            Prefeitos, comerciantes e moradores das cidades próximas, Taciba, Nantes e Narandiba, no Estado de São Paulo, e Alvorada do Sul, Porecatu, Florestópolis e cidades outras cidades do Estado do Paraná, reclamam do baixo movimento, da volta que é necessário dar para ter acesso ao estado vizinho, além do consumo de combustível e demora.

            Moradores pedem a retomada imediata da obra e a liberação, ao menos no sistema pare e siga sobre a ponte, uma vez que uma das pistas já foi concluída. Segundo comerciantes e pescadores próximo à ponte, o atraso se deve a falta de uma malha de ferro que seria aplicado sob o novo concreto. O pescador Rafael Bernardo Muniz, que vive da pesca artesanal no Rio Paranapanema e possui um comércio de venda de peixes e iscas no lado paranaense, reclama da demora. “Nosso movimento caiu 80%. Ninguém transita mais e agora como vamos viver. Estamos recebendo o seguro desemprego, mas depois que abrir a pesca, não sabemos como vamos sobreviver”, reclamou.

            Segundo informações, a obra seria de responsabilidade do Governo de São Paulo, com contrapartida do Governo do Paraná. A região clama pelo retorno da obra e a reabertura da ponte.